No passado, um funcionário com diversas habilidades para desempenhar seu trabalho era chamado de curinga. Uma alusão à carta do baralho que, em certos jogos, muda de valor conforme a combinação de cartas que o jogador tem em mãos. Em muitas atividades trabalhistas, os curingas são os profissionais que podem assumir o valor de outros.

Na profissão de jornalista não é diferente, pois, na era digital, o profissional deve ser deve ter capacidade para lidar com todas as ferramentas para produção de conteúdo jornalístico, desde a utilização de um notebook até o software para edição de áudio e vídeo.

Segundo a professora Pollyana Ferrari, esta é uma exigência básica das redações online. “Um repórter online que escreve, insere foto, links e edita a matéria com o notebook no colo do táxi, voltando da entrevista, precisa ser multimídia e não enjoar em carros”, declara a professora. Pollyana afirma que produzir um blog é uma experiência fundamental para o jornalista exercitar seus conhecimentos sobre as ferramentas multimídia. “Acho uma experiência fundamental. Não só para treinar a linguagem, mas para criar o hábito diário de se reciclar, navegar. Pois o primeiro passo para entender a blogosfera é navegar muito. Blogueiro realmente incorpora o bordão 24×7. Sete dias por semana, 24 horas ligado”, afirma Ferrari.

O jornalista multimídia deve ter uma visão real do mercado onde atua, além de conhecer a operacionalização de toda a parafernália tecnológica existente com o objetivo de satisfazer não apenas suas necessidades como comunicador, mas atender aos variados níveis de expectativas dos consumidores de produtos midiáticos.

Segundo Sérgio Mattos, mestre em Comunicação, estes aspectos reforçam a importância de o profissional saber construir sua credibilidade, preservar suas fontes, atuar com ética e profissionalismo e acima de tudo, por ser um profissional que está sempre na vanguarda, procurar se atualizar permanentemente.

Saiba mais sobre jornalista multimídia acessando o blog grazisverige.blogspot.com