Thursday, November 20, 2008

Número de ouvidorias cresce 270% e já recebe 2 milhões de reclamações

Levantamento publicado pela ONG Contas Abertas revela que os brasileiros estão cada vez mais em busca de seus direitos. Nos últimos três anos, as ouvidorias federais receberam um incremento de 300 mil manifestações da população. Criada em 2003, a Ouvidoria-Geral já recebeu cerca de sete milhões de notificações. As ouvidorias são departamentos que recebem reclamações, elogios e sugestões sobre os serviços prestados por alguma empresa ou por órgão públicos. São 148 unidades nos principais órgãos e entidades federais do país.
No caso da Ouvidoria-Geral, trata-se de uma ponte entre a administração pública e a população. Esses dados revelam que a sociedade está mais participativa. Flávio Manoel, estudante, considera que a sociedade está mais participativa e que as ouvidorias executam o trabalho eficientemente. "O cidadão, hoje em dia, vai atrás de seus direitos e conta com um apoio forte para não ser lesado", disse.

Descrença no serviço público

Pesquisa recente encomendada pela Comissão de Ética Pública, órgão vinculado à Presidência da República, revelou que 44% dos entrevistados consideram que o servidor público atua disciplinarmente apenas para cumprir sua jornada de trabalho. A maioria dos entrevistados, quase 58%, acredita que o serviço público no país é amador ou semi-profissional. E mais 49% acham que os servidores públicos não estão preparados para o trabalho deles.
Quem quiser fazer reclamações, tirar dúvidas ou mandar sugestões sobre o atendimento nos serviços públicos federais pode acessar o endereço eletrônico da Ouvidoria do Servidor ou a da Ouvidoria-Geral da CGU.

Repórter Daniel Vidal

Friday, October 31, 2008




Monday, October 13, 2008

QUEM PAGA A CONTA?


Crise imobiliária americana pode afetar mercado financeiro mundial

Após dois anos, entre 2004 e 2006, quando a taxa de juros subiu de 1% para 5,35%, o mercado imobiliário americano começou a sofrer, com preços dos imóveis caindo e um aumento na inadimplência de mutuários. Os empréstimos subprime - hipotecas de alto risco para pessoas com histórico ruim de crédito - atingiu níveis recordes. Antes, só tinham acesso a essas hipotecas credores com bom histórico de pagamento de empréstimos e renda comprovada, mas nos últimos anos, com a alta dos preços dos imóveis nos Estados Unidos e a alta liquidez – dinheiro disponível para empréstimos – no mercado internacional, os bancos e financeiras começaram a emprestar mais dinheiro para que pessoas com histórico considerado ruim comprassem casas. A chamada crise do subprime, ou hipotecas de risco, acontece nos Estados Unidos desde o ano passado e vem se intensificando. Além das hipotecas terem risco maior devido ao perfil dos tomadores de crédito, os bancos também passaram a fazer empréstimos não-tradicionais, com juros mais baixos nos primeiros anos do contrato (depois reajustados para taxas mais altas) e prestações iniciais só com o pagamento dos juros.
Ocorre que os tomadores dessas hipotecas acreditavam que, com o preço das casas em alta, conseguiriam reajustar seus empréstimos e obter condições mais favoráveis quando o período de juros mais baixos terminasse. Porém, a “bolha” dos preços de casas estourou e eles começaram a cair; com isso, muitas famílias passaram a não conseguir pagar suas hipotecas e perderam suas casas. Como o preço das casas caiu, muitas vezes o banco não consegue reaver o que já emprestou ao cliente.


Quem sai perdendo

O prejuízo para os bancos que realizaram os empréstimos é grande, afinal de contas, muitas dessas hipotecas são securitizadas – agrupadas e transformadas em papéis que são comprados e vendidos. A securitização espalha o risco por todo o mercado, pois permite que os bancos emprestem mais dinheiro para o financiamentos imobiliários; mas essas mesmas características fizeram com que, com a crise, os prejuízos atingissem dezenas de instituições financeiras e de fundos de investimento.
Com o risco espalhado por todo o setor, acontece também uma crise de liquidez, já que as instituições relutam em emprestar dinheiro umas às outras.

Os brasileiros também podem perder com a crise americana


A crise pode ter impacto na economia brasileira porque, com a desorganização das finanças das famílias e com a redução do crédito disponível nos EUA, pode haver redução no consumo e conseqüente recessão no país. Isso pode fazer com que os EUA comprem menos produtos do Brasil. Além disso, a menor liquidez no mercado global pode fazer com que os investidores prefiram investir em papéis de menor risco, como os do Tesouro dos EUA, tirando dinheiro de mercados como o brasileiro, que têm melhor retorno, mas maior risco.

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Monday, September 29, 2008

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Cerca de 40% das mulheres do Brasil já sofreram algum tipo de violência física ou sexual



A violência é um termo de múltiplos significados, e vem sendo utilizado para nomear desde as formas mais cruéis de tortura até as formas mais sutis da violência que têm lugar no cotidiano da vida social, na família, nas empresas ou em instituições públicas. Por outro lado, especialistas propõem definições abrangentes da violência que levem em conta o contexto social, a distribuição desigual de bens e informações. Sob o aspecto jurídico, violência significa uma espécie de coação, ou forma de constrangimento, posto em prática para vencer a capacidade de resistência de próximo, ou a levar a executá-lo, mesmo contra a sua vontade. É igualmente, ato de força exercido contra as coisas, na intenção de violentá-las, devassá-las, ou delas se apossar.
A violência contra a mulher, dentro de todas as suas formas, é um grave problema de saúde pública e vai desde a violência psicológica, física e abuso sexual. E todas essas formas de violência podem ter sérias implicações para a saúde sexual e reprodutiva da mulher. Violência contra a mulher também pode ser institucional, ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher, como por exemplo, as longas esperas para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos.
Um dos atos de violência contra a mulher mais comuns é a lesão corporal, que é a agressão física, como socos, pontapés e bofetões. Além dele, o estupro ou violência carnal, sendo todo atentado contra o pudor de pessoa de outro sexo, por meio de força física, ou grave ameaça, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos, ou atos de luxúria. Nesta lista de crimes contra a mulher entra, ainda, o abandono material, quando o homem, não reconhece a paternidade, obrigando assim a mulher, entrar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia.
Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores,que superam, a dor física. Humilhações, torturas e abandono são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania.
A violência contra a mulher, não escolhe raça, idade ou condição social. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder financeiro, as mulheres, acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira.
Atualmente existe a Delegacia de Defesa da Mulher, que recebe todas as queixas de violência contra as mulheres, investigando e punindo os agressores. Como em toda a Polícia Civil, o registro das ocorrências, ou seja, a queixa é feita através de um Boletim de Ocorrência, que é um documento essencialmente informativo, todas as informações sobre o ocorrido visam instruir a autoridade policial, qual a tipicidade penal e como proceder nas investigações.
Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema.
A população deve exigir do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um problema sem solução. Uma vez violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a mesma de outrora, sua vida estará margeada de medo e vergonha, sem amor próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio mundo.
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Thursday, September 04, 2008

Documentário O universo paralelo das torcidas

TORCIDAS ORGANIZADAS

Documentário de estudantes do curso de Comunicação Social da FESBH mostra perfil de integrantes das torcidas organizadas de Cruzeiro e Atlético

É indiscutível a paixão do brasileiro pelo futebol. Alguém conhece um amigo, vizinho ou colega de trabalho que admita, com tranquilidade, a superioridade do time rival? Razões não faltam para definir os motivos que levaram o time do coração a uma derrota: um juiz ladrão, mal intencionado ou cego. E, por outro lado, se o time não joga bem, ou foi o ténico que não soube escalar ou o atacante estava num dia ruim. Movidos por esta paixão nasceram as torcidas organizadas dos clubes de futebol que, ao longo dos anos, têm sido alvo de críticas em função dos inúmeros casos de violência que protagonizaram.
A violência ao redor do futebol não é acontecimento novo e há exemplos na história do futebol brasileiro e mundial de atos de extrema violência entre torcedores. O que é inédito é o movimento social de jovens em torno de uma organização que difunde novas dimensões culturais e simbólicas no cotidiano urbano, amoldando o comportamento dos inscritos.
Com o objetivo de traçar o perfil destes torcedores e os motivos desse aumento considerável de violência, os alunos do 7º Período do curso de Comunicação Social da FESBH estão produzindo o documentário "O universo paralelo das torcidas" que retrata o comportamento dos integrantes das torcidas organizadas dos clubes mineiros, Atlético e Cruzeiro. Segundo Bruno Oliveira Dias, pesquisador da instituição, além do comportamento, o projeto experimental visa demonstrar o relacionamento das torcidas organizadas com a ADEMG, órgão que administra os estádios de futebol no estado, e a Polícia Militar. "O documentário será produzido com imagens das torcidas durante os jogos, no Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte e reuniões entre os integrantes na sede dos clubes", explica o pesquisador. O projeto, que está em fase de pré-produção até o término do segundo semestre deste ano, será apresentado à banca examinadora em julho de 2009.

Monday, September 01, 2008

NOVA JANELA

ESTE LINK DO UOL VAI ABRIR UMA NOVA JANELA.

Monday, August 25, 2008

PROGRAMA SUCESSO TOTAL




[JORNALISMO]


25 de Agosto de 2008


Mudam as regras para quem vai tirar carteira de habilitação.A partir de primeiro de janeiro de 2009, os novos motoristas terão que passar mais tempo, na auto-escola.O número de aulas práticas obrigatórias subirá de 15 para 20.Quanto às aulas teóricas, das quais boa parte dos alunos reclama, serão necessárias 45 horas, contra as 30 horas atuais.Isso porque os futuros motoristas vão aprender mais sobre as conseqüências de dirigir embriagado e como evitar acidentes envolvendo motociclistas.As mudanças já estão publicadas no Diário Oficial.Alguns representantes do setor se manifestaram e disseram que os custos serão repassados aos motoristas.Eles acreditam que o valor médio para tirar carteira de motorista deve subir cerca de 20 por cento.


Roncar pode estar relacionado à convivência com bichos de estimação na infância. É o que sugere um estudo feito por pesquisadores da Suécia. A pesquisa procurou evidências de que a predisposição para o ronco pode ser estabelecida nos primeiros anos da vida de uma pessoa. Entre os fatores ligados ao ronco, os cientistas citaram infecções graves das vias respiratórias e incidência freqüente de inflamação do ouvido antes dos dois anos de idade. Além da convivência com um cão logo quando recém-nascido e ter sido criado em uma família grande. Esses fatores foram estabelecidos independentemente um do outro, por meio de um questionário aplicado a quase 16 mil pessoas. Ainda segundo o estudo, cerca de 16% dos homens e 7% das mulheres de meia idade roncam habitualmente. As descobertas sugerem que novas pesquisas sejam realizadas para prevenir o ronco ainda na infância.

Se sentir feliz e ter uma atitude positiva diante da vida pode ser uma arma eficaz na prevenção contra o câncer de mama. Foi o que revelou uma pesquisa realizada por especialistas israelenses. A equipe garante que mulheres que se dizem felizes têm menos chances de desenvolver a doença. Já as que viveram experiências traumáticas estão mais vulneráveis a desenvolver o tumor. Os especialistas entrevistaram mais de 250 mulheres com idades entre 25 e 45 anos, diagnosticadas com câncer de mama. Observaram que as que se declararam mais otimistas tinham 25% menos chances de ter a doença. Ainda segundo os cientistas, um único evento traumático não influencia no desenvolvimento da doença, mais duas ou mais crises pessoais aumentam os riscos da doença em dois e cada três casos. Os especialistas disseram também, que a ligação entre o estado mental e os sistemas imunológico e hormonal ainda não é clara e que outros estudos são necessários.